28.4.16

Udu-de-coroa-azul

Foto: Alexander Galvão
Foto: Alexander Galvão

Características
O udu-de-coroa-azul é uma ave coraciiforme da família Momotidae.
Também conhecido como udu, uru, juruva, tropeiro e duro-duro. A subespécie Momotus momota marcgraviana, do nordeste, está cada vez mais rara devido à redução de seuhabitat, a Mata Atlântica.

Nome Científico
Seu nome científico significa: de momotus nome específico para esta ave (Linnaeus, 1766); e de momota corruptela de momot = nome Azteca mencionado por Hernandez (1651) para um pássaro com coroa azul, do tamanho de um pombo que habitava as regiões tropicais. ⇒ Pássaro Momota ou pássaro de coroa azul.

O udu-de-coroa-azul pode medir entre 41 e 46 cm. A subespécie M. m. momota pesa 145 gramas. As partes superiores da ave são verdes, tornando-se azuis na cauda inferior, e as partes de baixo são verdes ou possuem coloração ferruginosa, dependendo da subespécie. A cabeça possui uma coroa negra, circundada por uma faixa roxa e azul. Há uma máscaranegra e a nuca do animal é castanha. A cauda é longa, com as penas centrais mais compridas do que o corpo e com as demais menores e escalonadas. Na ponta das penas centrais aparecem duas raquetes, onde as franjas laterais da pena foram perdidas e restou somente a ponta. Essa estrutura chama ainda mais a atenção quando a juruva movimenta a cauda lateralmente, em especial quando sente-se observada. Ela origina-se da perda, natural, das estruturas laterais da pena após sua formação.

Manifestações sonoras: O canto é semelhante ao de uma coruja, emitido mais freqüentemente no clarear e escurecer, embora possa ser escutado a qualquer hora do dia e da noite. Começa com um chamado curto, grave, acelerado (entendido como udu ou duro). Quando outra juruva responde, aceleram o canto e aumentam o número de “udus” (a interpretação onomatopéica do canto passa a ser juruva).

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20.11.11

Pica-pau-de-cabeça-amarela

Foto ~ Alexander Galvão
O pica-pau-de-cabeça-amarela (Celeus flavescens) é uma ave da família Picidae, também conhecida como bico-chã-chã(RS), cabeça-de-velho, joão-velho, pica-pau-amarelo, pica-pau-loiro, pica-pau-velho e pica-pau-cabeça-de-fogo. Destaca-se pelo vistoso topete amarelo que da origem a maior parte de seus nomes populares. 

Características

Mede cerca de 27 cm de comprimento. Cabeça e face amarelos, com proeminente topete da mesma cor; macho com faixa malar vermelha. Partes superiores pretas, barradas de branco e partes inferiores uniformemente pretas. Tem coloração muito variável do ponto de vista geográfico, sendo as formas:
  • meridional (ssp. flavescens) amarela;
  • setentrional (ssp. ochraceus) é caramelo com as barras das partes superiores reduzidas a nódoas.

    Alimentação

    Alimenta-se de insetos, suas larvas e ovos, formigas e cupins nas árvores ou no solo e de uma grande variedade de frutas e bagas. Foi documentado tomando néctar de flores em duas espécies de plantas do dossel, Spirotheca passifloroides (Bombacaceae) e Schwartzia brasiliensis (Marcgraviaceae), em Mata Atlântica do sudeste do Brasil. Spirotheca passifloroides floresce por três meses no inverno, ao passo que S. brasiliensis floresce ao longo de dois meses no verão. As flores de ambas as espécies produzem néctar abundante e diluído. Visita várias flores por planta, tocando as anteras e os estigmas com a cabeça e o pescoço, assim agindo como polinizador.

    Reprodução

    Constrói seu ninho em cavidades escavadas em formigueiros arborícolas e em árvores secas, onde põe 2 a 4 ovos brancos e brilhantes. O macho incuba e cuida dos filhotes também.

    Hábitos

    Vive na Mata Atlântica, matas mesófilas, matas secas, matas de araucária, matas de galeria, caatinga, cerrados, eucaliptais, parques e zonas rurais arborizadas. Encontrado geralmente em casais ou em grupos familiares de 3 a 4 indivíduos.
    Voz: Freqüência fortemente descendente e ressonante, com as sílabas bem pronunciadas e destacadas “tzü tzü ( tzü tzü )” ( canto territorial ); “tttrrr” ( raiva ). Tamborila em seqüência rápida.

    Subespécies

    Possui 3 subespécies:
    • Celeus flavescens flavescens.
    • Celeus flavescens intercedens.
    • Celeus flavescens ochraceus.

      Distribuição Geográfica

      Ocorre da margem setentrional do baixo Amazonas ao Rio Grande do Sul, Paraguai e Argentina(Misiones).
      • Ssp. flavescens: Sul da Bahia ao Rio Grande do Sul, Paraguai e Argentina.
      • Ssp. ochraceus: Leste do Brasil, através da Pará e Amazonas até o Atlântico e até ao sul da Bahia e Espírito Santo.
      • Ssp. intercedens: Oeste da Bahia até Goiás e Minas Gerais.

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Periquitão-maracanã

Foto ~ Alexander Galvão
O periquitão-maracanã (Aratinga leucophthalma), também conhecido por aratinga-de-bando, é uma ave da ordem Psittaciformes, família Psittacidae. Apresenta outros nomes populares como: araguaí e maritaca(SP/MG), araguari, aratinga, arauá-i, aruaí, guira-juba, maracanã, maracanã-malhada, maricatã(MG).
Não é considerada como sendo ameaçada, embora o comércio internacional(tráfico) vem afetando suas populações. 

Características

Possui a cabeça com forma “oval”. Coloração geral verde com os lados da cabeça e pescoço com algumas penas vermelhas, apenas as coberteiras inferiores pequenas da asa são vermelhas, sendo as grandes inferiores amarelas, chamando muito a atenção em vôo, região perioftálmica nua e branca, íris laranja, bico cor de chifre clara, pés acinzentados. Tamanho médio 32cm.
Nos jovens as penas vermelhas da cabeça e sob as asas são ausentes, sendo de cor verde. 

Alimentação

O periquitão-maracanã se alimenta, principalmente de frutos e sementes. 

Foto ~ Alexander Galvão

Reprodução

Os casais nidificam isoladamente em ocos de pau, palmeiras de Buriti, paredões de pedra, e também embaixo de telhados de edificações humanas, o que ajuda muito na sua ocupação de espaços urbanos. Mantém-se discretos quando nidificam em habitações, chegando e saindo do ninho silenciosamente e esperando pousados em árvores até que possam voar para o ninho sem serem percebidos. Como a maior parte dos [psitacídeos], não coletam materiais para a construção do ninho, colocando e chocando os ovos diretamente sobre o solo do local de nidificação. Quando nidificam em habitações, costumam roer fios e causar curto-circuitos. 

Hábitos

Habita florestas úmidas, semi-úmidas, pântanos, florestas de galeria e palmares de Buriti nas Planícies, até 2500 m. Não freqüenta regiões com rios de águas escuras, e em geral encontra-se em terras baixas. Voa em bandos de 5 a 40 indivíduos. Dormem coletivamente em variados lugares. 

Foto ~ Alexander Galvão

Distribuição Geográfica

Ocorre em todo o Brasil, sendo encontrado desde em florestas até cidades. É ave adaptável a ambientes alterados pelo homem. À leste dos Andes, desde a Colômbia e Venezuela até o norte de Argentina e Uruguai, incluindo parte da Amazônia e em quase todo o Brasil. 


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19.11.11

Sabiá-barranco

Foto:Alexander Galvão

O sabiá-do-barranco é o sabiá mais comum do interior do Brasil, especialmente em regiões de cerrado. Também chamado de sabiá-barranqueira, capoeirão, sabiá-de-cabeça-cinza, sabiá-fogueteiro, sabiá-pardo ou ainda sabiá-branco. É uma ave passeriforme da família Turdidae, um pouco menor do que o sabiá-da-mata e o sabiá-laranjeira. Pode ser confundido com o sabiá-poca. Espécie semi-florestal. Vive à beira de matas, parques, matas de galeria, coqueirais e cafezais.

Características

O adulto apresenta o alto da cabeça arredondado, acinzentada nos lados e olivácea na parte alta, sem a mácula negra à frente dos olhos. Bico cinza escuro uniforme. O tom acinzentado domina as costas, tornando-se amarronzado nas asas. Peito acinzentado, com a garganta branca e listras cinza escuro bem definidas. Quando voa, às vezes mostra a área alaranjada da parte interna das asas. A parte inferior da cauda é clara.
O juvenil com o dorso pintalgado de bolas amarronzadas, sem a garganta branca bem delimitada. Pontos marrons no peito e barriga. Mede cerca de 22-23 cm. Não apresenta dimorfismo sexual, sendo sua diferenciação feita apenas pelo canto, que é característica dos machos. 

Alimentação

Alimenta-se, basicamente de minhocas e artrópodes. Assim como outros sabiás revira as folhas caídas em busca de pequenos invertebrados e também se alimenta de pequenos frutos. Aprecia os frutos do Tapiá ou Tanheiro (Alchornea glandulosa). Costuma frequentar comedouros com frutas. 

Reprodução

Foto:Alexander Galvão
Atinge a maturidade sexual aos 12 meses. 

Residente, inicia sua reprodução em agosto e estende-a até dezembro. Como outros sabiás, constrói um ninho apoiado em galhos ou forquilhas, às vezes em alpendres e varadas de casas, usando uma mistura de barro, raízes e folhas na parte externa. Forma uma pequena torre e na parte superior fica a tigela funda de material vegetal mais macio. A fêmea choca de 2 a 4 ovos durante 12-13 dias, com os filhotes saindo do ninho em 17 dias.

Foto:Alexander Galvão

O ninho é uma tigela funda, feita com raízes entrelaçadas e com barro entre elas; na orla e no interior não é empregado o barro. Nele são postos 3 ovos, verde-azulados com salpicos pardos, que medem 28 x 20 mm e são incubados durante cerca de 12 dias. Costuma ter de 4 a 4 ninhadas por temporada.

Foto:Alexander Galvão

Hábitos

Comum em todas as matas ciliares, matas de galeria, matas secas, cambarazais e cerradões. Utiliza os capões de cerrado e cruza áreas abertas em vôos diretos a meia altura. Acostuma-se com ambientes criados pela ação humana, como jardins, pomares e áreas urbanas bem arborizadas. Canta somente na primavera, época em que acasala. Sua voz é múltipla, com um canto contínuo, maravilhoso, menos forte do que o de Turdus rufiventris, composto de motivos relativamente simples, uma a duas vezes repetidos. Durante o resto do ano só emite vocalizações de alerta, especialmente ao entardecer quando disputam os melhores poleiros para passar a noite. 

Distribuição Geográfica

Presente no Brasil todo.

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11.11.11

Araçari-de-bico-branco

Foto ~ Alexander Galvão

O araçari-de-bico-branco é uma ave piciforme da família Ramphastidae. Conhecido também como camisa-de-meia, culico (Minas Gerais), tucano-de-cinta, araçari-da-mata e araçari-minhoca (Rio de Janeiro). 

Características

Mede cerca de 43cm. de comprimento. 

Alimentação

Alimenta-se principalmente de frutos, atuando como dispersor de sementes. 

Reprodução

Faz ninho em ocos de árvores, à média altura (7 m). 

Hábitos

Habita a copa de florestas altas de terra firme, várzeas e igapós, tanto no interior como nas bordas. Vive normalmente em grupos com cerca de 10 indivíduos ou mais, voando em fila indiana através de clareiras na floresta. 
Toda a Amazônia brasileira, Nordeste, Leste e Sul do País, até Santa Catarina. Encontrado também nas Guianas e Venezuela.
Antigamente era comum na faixa costeira (Rio de Janeiro, etc.), porém hoje está em vias de extinção na maioria destes locais. Permanece comum na Amazônia.
 


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10.11.11

Anambé-branco-de-bochecha-parda

Foto ~ Alexander Galvão
Ave passeriforme da família Tityridae, o anambé-branco-de-bochecha-parda(Tityra inquisitor) é conhecido também como: anambé-branco, anambezinho, araponguinha, araponguinha-de-cara-preta, araponguira, canjica, canjiga e urubuzinho.

Características

Mede cerca de 17 cm de comprimento. O macho apresenta os lados e o alto da cabeça pretos, as costas cinzentas e o peito branco; a fêmea tem a região anterior da cabeça amarronzada, os lados da cabeça ruivos e as costas com estrias marrom-enegrecidas. 

Reprodução

O período reprodutivo é de julho a dezembro. Este pássaro nidifica nos ocos das árvores, entre 12 e 30 metros do chão. Geralmente nascem dois filhotes por vez, que são alimentados pelos pais à entrada do ninho.

Foto ~ Alexander Galvão

Hábitos

Varia de incomum a localmente comum na copa e nas bordas de florestas úmidas ou secas, e em capoeiras e clareiras com grandes árvores. É visto normalmente aos pares e à boa altura na vegetação, pousado em galhos bem expostos. Às vezes reúne-se em grupos nas árvores com frutos, os quais constituem seu alimento principal.

Distribuição Geográfica

Presente localmente em todo o Brasil. Encontrado também do México ao Panamá e em quase toda a América do Sul, com exceção do Chile e Uruguai.

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Rabo-branco-do-maranhão / Phaethornis maranhaoensis

Foto ~ Alexander Galvão
O rabo-branco-do-maranhão é uma ave apodiforme da família Trochilidae.

Características

Mede 13 a 14 cm. Cabeça e dorso verde-amarronzado; faixa superciliar e infraocular pardacentas delimitando uma área malar preta; dorso inferior e uropígio canela; garganta e pescoço canela, com peito e abdome de tons mais claros; asas e cauda escura com retrizes centrais prolongadas com a ponta branca, retrizes laterais orladas de ferrugíneo; maxila preta e mandíbula amarelada.

Alimentação

Alimenta-se principalmente de néctar das flores, mas come também de pequenos insetos e aranhas. 
Foto ~ Alexander Galvao

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Papa-formiga-pardo / Formicivora grisea

Foto ~ Alexander Galvão

O Papa-formiga-pardo é um Passeriforme da família Thamnophilidae. Conhecido também como formigueiro-pardo.

Características

Mede cerca de 12,5 cm de comprimento. A plumagem dos dois sexos difere quanto à cor da parte inferior: preta no macho e bege-amarronzada na fêmea.

 Alimentação

Procura insetos na folhagem da vegetação baixa.

Reprodução

Faz ninho em forma de xícara, a partir de gramíneas trançadas, pendurando-o pela borda em forquilhas. Põe 2 ovos brancos pontilhados de lilás e manchados de marrom.

Hábitos

É comum em capoeiras novas com densos emaranhados de cipós e arbustos, campos sujos e bordas de florestas. Vive aos pares. Às vezes torna-se difícil observá-lo, por encontrar-se em meio à vegetação densa.

Distribuição Geográfica

Presente em duas regiões separadas:
  1. na Amazônia, tanto ao norte, no Estado do Amapá, quanto ao sul do Rio Amazonas, do Maranhão em direção oeste até o Rio Madeira e ao sul até Goiás e Mato Grosso e;
  2. no leste do País, do Rio Grande do Norte até o Rio de Janeiro.
Encontrado também no Panamá, Colômbia, Venezuela, Guianas e Bolívia.

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8.11.11

Tamanduá Mirim - Tamanduá de Colete - Mambira

Foto ~ Alexander Galvão
O Tamanduá-mirim ou tamanduá-de-colete (Tamandua tetradactyla) é um mamífero xenartro da família Myrmecophagidae, sendo encontrado da Venezuela ao sul do Brasil. Possui cabeça, pernas e parte anterior do dorso de coloração amarelada, restante do corpo negro, formando uma espécie de colete, cauda longa e preênsil e patas anteriores com quatro grandes garras.
Foto ~ Alexander Galvão
Tem hábitos preferencialmente noturnos, mas também costuma sair em busca de alimento durante o crepúsculo. Mamífero, prefere alimentar-se de inseto, sendo a formiga e o cupim seus preferidos. Utiliza as fortes garras para fazer um buraco no cupinzeiro e com a língua captura os insetos.

Foto ~ Alexander Galvão
Esta espécie encontra-se ameaçada pela ação predatória dos homens, pela redução das florestas, pelas queimadas que eliminam sua fonte de alimento, pelos atropelamentos em rodovias que cruzam seu habitat natural e pelo ataque de cães domésticos.
Foto ~ Alexander Galvão
Distribuição geográfica
Distribuição geográfica

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30.9.11

Choca-do-Planalto (Thamnophilus pelzelni)

Esse é mais uma ave identificada através do site WikiAves
Fotos ~ Alexandre Galvão
Nome Científico
Thamnophilus pelzelni
Hellmayr, 1924
Nome em Inglês
Planalto Slaty-Antshrike
Classificação Científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
SubOrdem: Tyranni
Parvordem: Thamnophilida
Família: Thamnophilidae

 Swainson, 1824
Subfamília: Thamnophilinae

 Swainson, 1824
Espécie: T. pelzelni
Estado de Conservação

Distribuição Geográfica

Ocorre em uma ampla região que vai da área central do Brasil (onde ocupa principalmente matas de galeria) até a região Nordeste.


  Ocorrências registradas no WikiAves
Fonte ~ WikiAves

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Surucuá-de-barriga-vermelha (Trogon curucui)

Esse foi o primeiro passáro identificado através do site Wikiaves, ferramenta que ja vi que usarei bastante pra a identificação das especies existentes e fotografadas em nossa região.

Foto ~ Alexander Galvão

Nome Científico
Trogon curucui
Linnaeus, 1766

Nome em Inglês
Blue-crowned Trogon

Classificação Científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Trogoniformes
Família: Trogonidae

 Lesson, 1828
Espécie: T. curucui

Estado de Conservação

O surucuá-de-barriga-vermelha é uma ave trogoniforme da família Trogonidae. Também são conhecidas pelos nomes de dorminhoco, maria-teresa (Maranhão/Região dos Cocais), peito-de-moça e perua-choca.

Características

Tais aves chegam a medir até 25 cm de comprimento, sendo que os machos possuem o alto da cabeça azul, pálpebras amarelas, dorso verde, cauda negra com faixas longitudinais brancas, enquanto as fêmeas têm o alto da cabeça e o pescoço cinzentos.

Alimentação

Pousa nos galhos horizontais e cipós transversais, sob a copa. Desses pontos de pouso observa o entorno, procurando lagartas nas folhas, cigarras, besouros e aranhas durante muito tempo (daí o nome dorminhoco). Complementam a alimentação com frutinhos pequenos, em especial da embaúba. Nos dois casos, apanham o alimento em vôo direto, ficando sob a presa ou fruto.

Reprodução

Fazem os ninhos nos cupinzeiros arborícolas, cavando um túnel e uma câmara interna. Como no caso das outras aves que usam essa estrutura, o cupinzeiro está ativo e os cupins simplesmente fecham as passagens danificadas pela ave, sem perturbá-la.

Hábitos

Vivem nos diversos ambientes florestados. Aparece, ocasionalmente, nos capões de cerrado. No entanto, é mais comum nas matas ciliares,bem como ao longo dos corixos maiores, nos cambarazais e cerradões.

Distribuição Geográfica

Ocorre nos estados do Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Sergipe e Tocantins.



  Ocorrências registradas no WikiAves

 Fonte ~ Wikiaves

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28.9.10

Faveira de bolota (Parkia pendula)

Foto ~ Alexander Galvão
NOME CIENTÍFICO Parkia pendula
FAMÍLIA Mimosaceae
 
OUTROS NOMES COMUNS:  Abacate, Andirá, Angelim, Angelim-bolota, Angelim-saia, Arara-petiú, Arara-tucupi, Benguê, Boleira, Boloteira, Boloteiro, Boloteria, Camurim, Esponja, Fava, Fava-arara-tucupi, Fava-benguê, Fava-bolota, Fava-de-bolota, Fava-rosa, Faveira, Faveira-arara-tucupi, Faveira-benguê, Faveira-berloque, Faveira-bolota, Faveira-de-chorão, Faveirão, Faveira-parquia, Faveira-rosa, Faveiro, Jaguarana, Joarana, Joeirana, Joerana, Jueirana-vermelha, Juerana, Jupuúba, Macaqueiro, Mafuá, Muirareina, Muirarema, Murariena, Oitizinho, Orelha-de-macaco, Paricá, Paricá-grande, Pau-de-arara, Pau-de-sândulo, Pracaxi, Procaxi, Rabo-de-arara, Sabiú, Visgueira, Visgueiro.
Foto ~ Alexander Galvão

Árvore
Altura Comercial: 9,50m; Diâmetro (DAP): 58,3cm - (DAS) 74,5cm; Tronco: retilíneo; Sapopema: de baixa a 2,80m.




Foto ~ Alexander Galvão

Características Gerais
Cerne/alburno: distintos; Espessura do alburno: 8,0 a 25,0 cm; Cor do cerne: marrom-claro a marrom (7,5YR 6/4 to 7,5YR 5/4); Cor do alburno: amarelo-pálido (2,5Y 8/4); Anéis de crescimento: pouco distintos; Grã: direita a cruzada revessa; Textura: grossa; Figura tangencial: causada por linhas vasculares destacadas; Figura radial: em faixas longitudinais de aspecto desigual, causadas pela grã revessa e linhas vasculares pouco destacadas; Brilho: moderado; Cheiro: indistinto; Resistência ao corte transversal manual: moderadamente dura.
Foto ~ Alexander Galvão
Preservação
O alburno da madeira é fácil de preservar com creosoto (oleossolúvel) e CCA (hidrossolúvel). O cerne não é tratável com ambos os preservativos.
Secagem em estufa
Muito rápida (3,6 dias), com leve tendência a rachaduras médias. Programa utilizado: SUAVE.
Trabalhabilidade
Teste
Plaina
Lixa
Torno
Broca

Número de Amostras
8
8
-
10

Processamento
Fácil
Fácil
-
Fácil

Acabamento
Ruim
Regular
-
Regular

Superfície
Arrancada
Felpuda
-
Arrancada e felpuda




Foto ~ Alexander Galvão

Uso final

Construção pesada, construção leve, embarcações, móveis e artigos domésticos decorativos, brinquedos, artigos domésticos utilitários e chapas.


Fonte: http://www.ibama.gov.br/lpf/madeira/caracteristicas.php?ID=189&caracteristica=135

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27.9.10

Buriti (Mauritia flexuosa L.)

Foto ~ Alexnader Galvão
Nome popular: BURITI
Nome científico: Mauritia flexuosa L.
Família botânica: PALMAE
 O termo buriti é a designação comum a plantas dos gênero Mauritia, Mauritiella, Trithrinax e Astrocaryum, da família das arecáceas (antigas palmáceas). Contudo o termo pode e referir ainda à Mauritia flexuosa, uma palmeira muito alta, nativa de Trinidad e Tobago e das Regiões Centro e Norte da América do Sul, Venezuela e Brasil, predominantemente nos estados da região norte, em especial no Pará, Maranhão, Roraima e Rondônia, mas também encontra-se nos estados do Piauí, Bahia, Goiás, Tocantins, Distrito Federal, Minas Gerais, Mato Grosso, Acre e São Paulo.
É também conhecida como coqueiro-buriti, buritizeiro, miriti, muriti, muritim, muruti, palmeira-dos-brejos, carandá-guaçu, carandaí-guaçu.
Foto ~ Alexnader Galvão

Seu fruto é uma fonte de alimento privilegiada. Rico em vitamina A, B e C, ainda fornece cálcio, ferro e proteínas. Consumido tradicionalmente ao natural, o fruto do buriti também pode ser transformado em doces, sucos, picolés, licores, sobremesas de paladar peculiares e na alimentação de animais.
 
Fornece palmito saboroso, fécula e madeira. O óleo extraído da fruta é rico em caroteno e tem valor medicinal para os povos tradicionais do Cerradovermífugo, cicatrizante e energético natural, também é utilizado para amaciar e envernizar couro, dar* cor, aroma e qualidade a diversos produtos de beleza, como cremes, xampus, filtro solar e sabonetes.
As folhas geram fibras usadas no artesanato, tais como bolsas, tapetes, toalhas de mesa, brinquedos, bijuterias, redes, cobertura de tetos e cordas. Os talos das folhas servem para a fabricação de móveis. Além de serem leves, as mobílias feitas com o buriti são resistentes e muito bonitas. As folhas jovens também produzem uma fibra muito fina, a “seda” do buriti, usada pelos artesãos na fabricação de peças feitas com o capim-dourado.

Foto ~ Alexnader Galvão
Alem da riqueza do seu fruto e das diversas utilidades das folhas,é importante acrescentar sua grande importância na manutenção da água em olhos d`água naturais. É uma das suas características, chegando até ser locais alagadiços, de água pura e permanente.

Foto ~ Alexnader Galvão
Fonte ~ Wikipédia, a enciclopédia livre.

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Breu / Almécega /Almecegueira / Breu-branco

Foto ~ Alexander Galvão

NOME COMUM ~ Breu
NOME CIENTÍFICO ~ Protium heptaphyllum
FAMÍLIA ~ Burseraceae

OUTROS NOMES COMUNS ~ Almécega, Almécega-brava, Almécega-cheirosa, Almecegueira, Almecegueira-cheirosa, Almecegueira-de-cheiro, Almecegueira-vermelha, Almecegueiro-bravo, Almesca, Almescla, Almíscar, Amescla, Amescla-de-cheiro, Amesclão, Amescla-seca, Animé, Árvore-do-incenso, Breu, Breu-almécega, Breu-branco, Breu-branco-do-campo, Breu-branco-verdadeiro, Breu-de-campina, Breu-vermelho, Cabatã-de-leite, Ciantaáhiuá, Cicantaá-ihuá, Cincataá-ilhuá, Elemí, Elemieira, Erva-feiticeira, Ibiracica, Icariba, Icica, Icicaçu, Icicaribá, Incenso, Incenso-de-Cayenna, Louro-pisco, Pau-de-breu, Pau-de-mosquito, Tacaá-macá, Teí.

Foto ~ Alexander Galvão
   Árvore Altura comercial (m): min. 7,0 - med. 9,0 - max. 17,0; Diâmetro (DAP) (cm): min. 45 - med. 52 - max. 58 - Tronco: reto, cilíndrico; Casca: espessura (cm) 0,5-2,0 (lisa, contém resina). 
Características Gerais Cerne/Alburno: pouco distintos; Cor: marrom acinzentado a marrom avermelhado claro; Anéis de crescimento: indistintos; Grã: direita; Textura: média a fina; Figura: ausente; Brilho: forte; Peso verde (kg/m3): 1650; Peso específico básico (g/cm3): 0,55. 

Foto ~ Alexander Galvão
Preservação Facilidade: alburno-grupo II, cerne-grupo IV; Retenção (kg/m3): min. 11 - med. 152 - max. 308. Secagem em estufa Velocidade: rápida (dias) 5; Defeitos: tendência para acanoamento e torcedura - endurecimento moderado a forte; Contração (%): vol. 1 2,6 - tang. 8,4 - rad. 4, 1. Trabalhabilidade Serragem: fácil; Aplainamento: fácil - superfície de acabamento lisa.

Foto ~ Alexander Galvão
Fonte ~ http://www.ibama.gov.br/lpf/madeira/caracteristicas.php?ID=210&caracteristica=151

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